sexta-feira, 6 de junho de 2014

2ª Poesia

 Esta é mais uma poesia de minha autoria.


“Olhos”

Sempre me disseram que ele é o espelho da alma,
Que se você quiser saber se a pessoa está falando a verdade,
É para eles que se deve olhar.
Mas, eu nunca soube a razão, desse seu jeito de brilhar.

Você sabia que seus olhos refletem a luz do sol?
E que quando você está olhando para luz, eles ficam mais claros?
Eles brilham muito, são tão bonitos...
Quando irá repará-lo?

Só você que não consegue perceber,
Se ele realmente for o espelho da alma,
Você é uma das coisas mais bonitas que meus olhos puderam ver.
 
Saiba, que eu queria levar o brilho deles
No meu coração.
Para sempre lembrar de algo que brilhe mais que as estrelas,
Brilhe mais que uma constelação.
 
Pode-se até ver um sorriso em seus olhos.
Ele é lindo, transmite alegria,
Felicidade por si próprio.
 
Imagina eles num dia de chuva,
Quando tentam avisar
Que hoje não terão a luz do sol,
E nem por isso vão deixar de brilhar.
 
Se só um dia você fosse capaz de olhar em seu espelho e perceber,
Se você me perguntasse, eu nem sei o que iria responder.
Seus olhos ao abrirem-se, são como um sol a nascer.
E eu sou o girassol, voltado sempre a olhar você.

A Parábola do Anel

Pessoal, esta parábola é muito interessante! É um modo de refletirmos e percebermos como somos especiais.

Parábola do Anel

Em um pequeno vilarejo vivia um velho professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.
Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa desse sábio homem para conversar, desabafar e aconselhar-se.
- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?
O professor, sem olhá-lo, disse:
- Sinto muito meu jovem, mas não posso ajudar-te. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.
E fazendo uma pausa, continuou:
- Se você ajudasse-me, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar-te.
- C... Claro, professor. – gaguejou o jovem, que sentiu-se outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu antigo professor.
O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao rapaz, e disse:
- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo valor possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.
O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.
Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.
Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.
Depois de oferecer a joia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, livrando assim seu professor das preocupações. Dessa forma, ele poderia receber a ajuda e conselhos que tanto precisava.
Entrou na casa e disse:
- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que me disse, meu jovem... Contestou sorridente. Devemos primeiro saber o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até ao joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dará por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.
 O jovem foi até o joalheiro e deu-lhe o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o mesmo e disse:
- Diga ao seu professor, que se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! – exclamou o jovem.
- Sim. – replicou o joalheiro – Eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas de ouro, mas se a venda é urgente...
O jovem emocionado correu à casa do professor para contar o que ocorreu.
- Sente-se. – disse o professor.
Depois de ouvir tudo o que o jovem contou-lhe, falou:
- Você é como este anel, uma joia valiosa e única e que só pode ser avaliada por um “expert”. Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?
E, dizendo isto, voltou a colocar o anel no dedo.
- Nós todos somos como esta joia: valiosos e únicos, e andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Você precisa acreditar em si mesmo. Sempre! “Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem a sua permissão, sem o seu consentimento.”